https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/09/14/blogueiro-foragido-preso-paraguai.htm

O blogueiro Wellington Macedo de Souza, foragido da Justiça brasileira que participou da tentativa de explosão de uma bomba no aeroporto de Brasília, foi preso hoje (14) em Cidade do Leste, no Paraguai.

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https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/09/08/tcu-diz-que-bolsonaro-se-apropriou-indevidamente-de-128-presentes.htm

Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) descobriu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se apropriou indevidamente de pelo menos 111 presentes recebidos de autoridades estrangeiras durante seu mandato. Outros 17 presentes, segundo a área técnica do tribunal, são de "elevado valor comercial" e também deveriam ter sido incorporados ao Patrimônio da União.

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Vamos lá! Trabalhei um tempo em uma delegacia especializada em crimes patrimoniais e compartilho com vocês um dos crimes de estelionato mais comuns que via lá: o famoso **Golpe da OLX**. **Apesar do nome, este golpe acontece em diversas plataformas**, como Facebook (feiras do rolo), por exemplo. O esquema é tão simples que assusta: o golpista utiliza basicamente dois intermediários (vítimas), sendo um vendedor de um veículo real e outro o comprador, que será a vítima com a perda financeira. O golpista simula uma venda/compra entre os dois e leva o dinheiro de transferência do negócio no final. Vamos lá. O golpista entra em contato com um vendedor de um veículo (geralmente não muito alto - atenção a isso) e inicia uma negociação para compra (geralmente à vista), que desperta muito interesse no vendedor. Logo, ele pede que o vendedor retire o veículo do anúncio. Feito isso, o golpista já possui fotos e detalhes de venda do veículo, obtidas na conversa de compra. Inicia-se o processo com o larápio anunciando o veículo por um preço bem mais abaixo do pedido e da média do mercado (é aqui que as vítimas caem; o preço é muito atrativo e gera aceleração na compra pelo preço de oportunidade). Importante: o golpista anuncia na mesma cidade do verdadeiro vendedor (atenção a isso). A vítima entra em contato com o vendedor e pede detalhes do veículo. O golpista tem essas informações. Assim o mesmo se interessa mais ainda e pede para ver o veículo pessoalmente (normal até aí né) e o golpista começa a agir intermediando a venda entre as vítimas. Para o vendedor, ele fala que é um conhecido que irá verificar o veículo antes de compra, para o comprador (vítima), fala que o veículo está com um parente/amigo que está devendo um dinheiro para ele e que está dando o veículo como pagamento desta dívida. Aqui está o detalhe: o golpista usa desta situação para pedir que as partes não se conversem de detalhes entre si, assim elas sustam a possibilidade de descobrirem o golpe conversando entre si. Em algumas situações, o golpista pede para o vendedor dizer que é parente do mesmo se a vítima perguntar (aqui a possibilidade do veículo do vendedor ser apreendido na delegacia é grande, pois isso é um fator que pode ser considerado parte do golpe). Nisso, o veículo é visto e a vítima volta para casa satisfeita com o que viu. Aí que a coisa esquenta. O golpista ajeita a ida destes para o cartório para a finalização do "negócio". O golpista usa da mesma estratégia da não conversa entre os mesmos no cartório e aí o vendedor está com a promessa do pagamento à vista na assinatura do documento de transferência e o comprador com os dados da conta para fazer o pagamento na hora, ambos tratando com o golpista pelo WhatsApp. Feita a assinatura, a caminho do reconhecimento de firma, o comprador faz a transferência (TED/DOC/PIX) para a conta do golpista. Pronto. Golpe concretizado. O golpista sai de cena bloqueando ambos e aí a coisa vai parar na delegacia, porque o vendedor fica esperando o pagamento que o comprador fez para o golpista. Aí ambos começam a conversar, se questionando sobre a conclusão da negociação que se interrompeu. Importante: em regra, o golpe ocorre mais ou menos desta forma, com algumas mudanças de acordo com o contexto do local e o comportamento das pessoas. Muito cuidado ao negociar e seja muito detalhista no procedimento de compra. Não faça nada por impulso, pois há muito dinheiro em jogo. Espero ter te ajudado um pouco. O golpe tá aí. Cai quem quer.

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Toffoli invalida provas do acordo de leniência da Odebrecht e diz que prisão de Lula pode ter sido 'erro judiciário'
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    Carvalho
    1y ago 100%

    Acordo de leniência da Odebrecht com o Ministério Público foi firmado em dezembro de 2016 e homologado pelo ex-juiz Sergio Moro em maio de 2017.

    Para Toffoli, tudo indica que as provas contidas no acordo foram obtidas 'às margens' da lei.

    Essa afirmação tem como base as mensagens trocadas entre Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que foram reveladas pelo hacker Walter Delgatti Neto.

    Toffoli decidiu invalidar as provas após uma ação apresentada pela defesa do presidente Lula.

    Na decisão, Toffoli afirma que a prisão de Lula, em 2018, pode ter sido 'um dos maiores erros' do Judiciário do país.

    Em uma rede social, Moro defendeu a Lava Jato e afirmou que toda a ação 'foi legal'.

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